Ser romântico faz muito bem para
a alma e aquece o relacionamento
A maioria das pessoas gosta de ser alvo de pequenas manifestações de carinho, como um convite para jantar ou para uma viagem, surpresas na forma de flores ou de presente fora de hora. Mas a fonte de atitudes desse tipo também é gratificante. Elas ajudam no desenvolvimento psicológico da pessoa. E a relação amorosa só ganha.
no século XIX.
Em lugar da razão.
a subjetividade, a alma,
os sentimentos, a fantasia,
a imaginação. Idealizava
a mulher. Ela era musa,
amada, desejada, mas
inatingível, nunca tocada,
smpre tratada como uma
deusa. A canção Rosa, de
Pixinguinha 1897/1973),
escrita no começo do
século XX, ainda traz essa
característica: "Tu és divina
e graciosa/ estátua majestosa
do amor/ por Deus
esculturada/ e formada
com ardor/ da alma da
mais linda flor/ de mais
ativo olor, / que na vida é
preferida/ pelo beija-flor."
Hoje no século XXI,
a mulher não é
inatingível, é parceira,
companheira de trabalho,
amiga, mas também quer
ser desejada, idealizada.
Pensando nisso, peguntei
a alguns homens e
mulheres de idades
e profissões diferentes se
ainda se consideravam românticos. A resposta
surprendente foi que todos gostavam de
romantismo e achavam que era importante
no relacioanamento.(...)
Atos românticos não precisam ser heróicos,
em geral são pequenas coisas. Se a pessoa for
criativa, pode escrever um poema, uma música,
dedicar um livro. Isso é valorizar a emoção,
o subjetivo, o sentimento, ser carinhoso.(...}
Por isso, sejamos românticos. Para termos
encontros saudáveis, para expressarmos
os afetos sem medo de parecermos
apaixonados, ou bobos, podendo nos
entregar totalmente ao sentimento e torcendo
para que ele "seja eterno enquanto dure".
Lenizza Castello Branco, psicóloga e a
analista junguiana na capital paulista.
é membro da Sociedade Brasileira de
Psicologia Analítica (SBPA).
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